Organizando as ideias com a Matriz SWOT
Criado na década de 60 pelo professor da Universidade de Stanford Albert Humphrey, a matriz SWOT é um acrônimo de quatro palavras em inglês: strenghts, weakness, opportunities, e por fim, threats – ou em português: forças, oportunidades, fraquezas, ameaças (FOFA).
A matriz SWOT é uma ferramenta de grande utilidade que pode ser disposta em qualquer planejamento com o poder de enriquecer sua estratégia, organizando o excesso de informações no ambiente interno e externo da empresa de forma clara e efetiva.
Contudo, devido à sua simplicidade, esse tipo de análise acaba sendo negligenciada, mas com o uso correto, a simplicidade dessa ferramenta transforma-se em clareza e se descomplica, dinamizando o processo de planejamento estratégico.
Aprenda a seguir, a como construir uma matriz SWOT ímpar.
6 critérios para uma SWOT mais produtiva
1. Permaneça focado
O primeiro erro dos planejadores ao conduzir uma SWOT é fazer análises genéricas, tornando-a vaga e pouco útil. Então ela deve ser ampla e aprimorada constantemente.
Afinal, quando falamos de produtos, falamos também de mercados. Sempre no plural.
Portanto, tenha sempre um objetivo claro e abrangente, analisando se a ação realmente agregará valor à marca.
2. Pesquise seus concorrentes
Informações sobre concorrentes ajudam a manter o foco da análise SWOT, portanto, é fundamental que em sua elaboração sejam considerados não só os rivais atuais, mas também os que estão despontando no mercado, prestando atenção nos produtos que podem ser substitutos.
Lembre-se, o diagnóstico deve ser focado, capaz de prever o seu futuro.
3. Compartilhe informações
Por ser uma ferramenta simples e de fácil entendimento por todos, ela pode e deve ser compartilhada entre as áreas da empresa. Incentivando um brainstorming com a equipe que amplie as variáveis e até façam descobrir ideias criativas.
A fusão de informações, gera um ambiente favorável a inovação.
4. Examine a visão do seu cliente
Após refinar seu brainstorming é necessário analisar profundamente sua concorrência e o seu cliente: o que ele pensa em relação a você; como ele vê as qualidades da sua empresa em relação à concorrência e o quão importante são essas questões na sua ótica.
Uma análise SWOT rica é aquela que decompõe clichês gerenciais nas forças e fraquezas, sempre com essa visão voltada para o cliente. Justamente por esse motivo, uma empresa já se encontra estabelecida no mercado ou mesmo como o padrão do setor. Assim, com um olhar limitado da concorrência, se sua empresa pode ser experiente e confiável com bom mercado, na visão do cliente ela também pode ser antiquada e inflexível.
5. Procure causas, não características
Entender a visão do cliente é importante, mas o excesso de informações que isso pode gerar às vezes cria mais problemas do que soluções, por isso seja organizado e construtivo.
Tenha em mente que o problema central é relacionar o SWOT aos recursos tangíveis e intangíveis que são: financeiros; intelectuais; legais; humanos; organizacionais; informacionais; relacionais e de reputação. A presença ou ausência desses recursos, são as causas das forças e fraquezas das empresas. E são elas que determinam as condições para lidar com oportunidades e ameaças.
6. Separe o interno do externo
O segredo da análise SWOT é ir além da sua descrição, aprendendo a diferenciar uma força ou fraqueza de uma oportunidade ou ameaça.
Então, se faça a seguinte pergunta:
“Essa questão existiria se a empresa não existisse?”
Se sim, a questão é externa. Do contrário, é interna.
O SWOT gerando ações
Uma quantidade enorme de dados normalmente resulta em planejamentos com nenhuma estrutura e direção, por isso a análise SWOT deve ser bem estruturada de modo ter uma execução efetiva, organizando os dados a respeito da situação da empresa nos ambientes internos e externos.