Impostos para pequenas empresas
Numa empresa de pequeno porte, ter ciência de quais são os impostos e como melhor administrá-los é um desafio e tanto para quem empreende.
Você conhece quais são?
Embora a legislação tenha feito jus ao nome do Simples Nacional nos últimos anos, simplificando-o, é preciso entender os regimes tributários para ficar em dias com o leão.
Qual é a melhor opção para os pequenos negócios?
Sem dúvidas, o Simples Nacional, que foi criado especificamente para facilitar a vida desses empreendedores que só cresceram nos últimos anos com o avanço da tecnologia e das múltiplas opções de negócio.
Para aderir ao Simples, as empresas devem faturar ao máximo R$4,8mi de receita bruta ao ano, que, dividindo em meses, resultam numa renda média de R$400 mil.
Impostos para pequenas empresas
O valor pago por cada um é percentual, portanto, varia de acordo com o faturamento e regimento tributário que a empresa opera. Em um negócio Simples, o empreendedor terá de pagar o DAS, que é a sigla para Documento de Arrecadação do Simples Nacional, disponível a eles no site da Receita Federal.
Ao ficar em dias com a união, o valor é destinado ao Banco do Brasil, que repassa o valor para os órgãos fiscais competentes de cada setor de mercado.
Entretanto, para dizer que não falamos das flores, também existem outras opções de regime, em que o Simples Nacional pode não ser a opção mais interessante para seguir a legislação, o que ressalta a importância de se ter um contador e um planejamento tributário bem definido dentro do seu negócio.
No Simples, todos os impostos já vem calculados dentro do DAS, e, em outros regimes, como o Lucro Presumido e Real, cada imposto é discriminado e pago separadamente, vejam quais são:
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
Empresas que compõem o Simples arcam com até 0,5% para atividades que de comércio ou indústria. Para prestadoras de serviço, esse valor pode chegar de 0,84% até mais de 6% de acordo com o faturamento anual.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
Taxa idêntica ao do IRPJ, podendo flutuar de 0,79% até quase 2,5% dependendo de onde se enquadram.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
Imposto que compete à União, calculado em cima da receita bruta da empresa e são destinados, pelo menos em tese, à previdência social e saúde pública.
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
Alíquota estadual que é cobrada quando existe movimentação entre estados. Cada estado trabalha com porcentagens diferentes e variam entre 1,25% até quase 4% dependendo da natureza da operação.
Imposto Sobre Serviços (ISS)
Cobrado de acordo com a legislação de cada prefeitura, possui regras que variam de cidade para cidade. No Simples, o valor fica na casa dos 2% aos 4,65% para faturamentos de até R$1,8mi, e não pode exceder os 5% de taxação.
Contribuição Previdenciária Patronal (CPP)
Essa alíquota é destinada à seguridade social. No Simples Nacional, a taxa para indústria e comércio fica entre 2,75% e 4,6%. Já para prestação de serviços, beira entre 4% e 7,8%.
PIS/Pasep
No Simples, a taxa não ultrapassa os 0,57% independentemente da natureza do serviço.
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Famoso por compor os produtos da linha branca, carros e produtos tipo exportação, o IPI taxa o empreendedor de maneira padrão em 0,5% que é cobrado apenas no ramo da indústria. Esse valor, entretanto, varia anualmente, de acordo com o Governo Federal, para ajudar a população — ou não.
Agora que você conhece os regimes tributários e seus impostos, fica mais fácil de ter um planejamento financeiro fiel ao seu negócio e sem surpresas nos balancetes. Aqui na Capta contamos com todo o approach de profissionais capacitados para lhe atender no ramo contábil e não deixar que todos esses números confundam o futuro do seu negócio.